A Igreja não começou ontem. Bem-vindo à uma história que começou há dois mil anos, e ainda não acabou até hoje. Bem-vindo à Anglicana!
Histórico
Vivo
Mas essa igreja não é para os ingleses?
É para todos.
No começo da Igreja Cristã, todos os Cristãos éramos um. E mesmo se alguns cristãos talvez ainda não percebam, ainda somos um. A Igreja Cristã tomou o nome da Igreja "Católica" para indicar a fé cristã universal e completa. Essa mesma fé chegou nas Ilhas Britânicas no primeiro século AD, e então a história da "Igreja Anglicana" (ou seja, a Igreja Católica nas Ilhas Anglicanas) começa com a história da Igreja na terra.
Depois de passar um tempo de dificuldade ela foi reavivada pelo trabalho do São Agostinho de Cantuária, que reforçou as conexões entre ela e o demais da Igreja Cristã, especialmente com os vizinhos mais próximos (do Oeste), e depois de mais um era de dificuldade foi reavivada de novo pelo trabalho dos Reformadores, que ajudaram ela voltar aos seus raízes Evangélicos, Bíblicos, e Apostólicos.
Infelizmente, entre o começo da Igreja Cristã Católica no primeiro século e hoje, a Igreja visivelmente se separou em vários ramos, por causa de problemas e desacordos políticos, geográficos, e até teológicos. Mas a Igreja é o Corpo de Cristo, e então mesmo que parecemos divididos, continuamos sendo Um por causa daquele que nos Une: Jesus Cristo, o Filho de Deus, Um com o Pai. A Igreja Anglicana é uma parte deste Corpo, que tem a sua origem terrena nas Ilhas Britânicas, mas que continua tentando ser simplesmente o seguinte: um lugar em que qualquer crente em Cristo pode praticar e viver a fé Cristã na sua plenitude: totalmente Evangélica, Católica, e Espiritual.
Muitas pessoas têm dificuldades com entender o que é a Igreja Anglicana quando aprendem sobre a gente. Muitas vezes pessoas perguntam: "vocês são católicos, ou vocês são crentes?" Sim, somos.
Evangélico e Bíblico
Sacramental e Católico
Espiritual e Vivo
Porque a Anglicana?
A Anglicana é um lugar onde você pode conhecer o Deus vivo pessoalmente, segue a Palavra (Bíblia) Dele no jeito que os apóstolos e os cristãos mais antigos também seguiram, e viver uma vida cheio do Espírito Santo e do amor: amor por Deus e amor por seu próximo.
A Igreja Anglicana é:
Evangélica (Bíblica)
As Escrituras Sagradas sempre foram extremamente importantes à Igreja Anglicana. Na era da reformação, os reformadores reforçaram esse valor que tinha sido diminuído, explicando: "A Escritura Sagrada contém todas as coisas necessárias para a salvação; de modo que tudo o que nela não se lê, nem por ela se pode provar, não deve ser exigido de pessoa alguma seja crido como artigo de Fé ou julgado como requerido ou necessário para a salvação." Eles concordaram que a Escritura Sagrada era a única 100% infalível autoridade na Igreja. Por "Escritura Sagrada", entendemos os livros canônicos do Velho e Novo Testamentos, de cuja autoridade jamais houve qualquer dúvida na Igreja. A Igreja Anglicana lê os livros apócrifos para exemplo de vida e instrução de costumes, mas não os aplica para estabelecer doutrina alguma.
Sacramental (Católica)
Os Sacramentos sempre foram extremamente importantes à Igreja Anglicana. Nós cremos que os sacramentos instituídos por Cristo "não são unicamente designações ou indícios da profissão dos Cristãos, mas antes testemunhos certos e firmes, e sinais eficazes da graça, e da boa vontade de Deus para conosco pelos quais Ele opera invisivelmente em nós, e não só vivifica, mas também fortalece e confirma a nossa fé nEle". Batismo e Eucaristia são os dois sacramentos instituídos por Cristo no evangelho e então são referidas com o nome "Sacramentos do Evangelho". Também cremos na importância dos 5 "Sacramentos da Igreja", que, mesmo não sendo instituídos como geralmente necessários para a salvação, também são mais do que só símbolos: Confirmação (Crisma), Confissão/Absolvição, Matrimônio, e Unção dos Doentes, e Ordenação. Deus não nos encontre somente pelos Sacramentos, mas sempre podemos contar que Ele nos encontre em eles.
Espiritual (Viva)
O Espírito Santo é Deus: faz parte da Trindade Santa e sem Ele nada que fazemos vale. A Igreja Anglicana existe por Ele, observado não só no dia de Pentecostes mas ainda hoje. Entendemos as Escrituras só com a orientação do Espírito Santo, e os Sacramentos só tem poder por que o Espírito os vivifica. Em tudo que fazemos na Igreja, pedimos e reconhecemos a presença do Espírito Santo, porque fomos crucificados com Cristo, e já não somos nós quem vive, mas Cristo que vive em nós, pelo dom do Espírito Santo. O Espírito Santo nos capacite ter não só um conhecimento de Deus, mas um relacionamento com Ele. Amém!
Fundamentos: Biblicamente Históricos
Escritura
Credos
Concílios
Artigos
Liturgia (LOC)
Escritura
Escritura é a autoridade mais alta da fé, porque é a infalível Palavra do Trino Deus e toda Escritura é inspirado e soprado por Deus. Os Credos, Concílios, Artigos, e até a liturgia expõem Escritura - eles são baseados na Escritura e nos ajudam verificar a interpretação correta de Escritura, mas não são autoridades iguais à Escritura.
3 Credos
"Eu creio" / "Nós cremos". É isso que compõe um credo. Os credos não são sobre criar ou definir novas crenças - o propósito dos credos era e é para mostrar o que os Cristãos sempre creram desde o começo da Igreja.
O Credo Apostólico (data incerta) - Um credo original da fé Cristã. Os Cristãos antigos confessavam este credo antes do batismo.
O Credo Niceno-Constantinopolitano (AD 325/381) - O credo que fez claro que os Cristãos acreditam firmemente que Jesus é Deus e sempre era Deus. Até hoje, a Igreja Cristã nos seus vários ramos - as Igrejas Ortodoxa Bizantina, Ortodoxa Oriental, Apostólica Assíria, Católica Romana, e Protestantes todas concordam que este credo é uma expressão fiel e original da fé Cristã.
O Credo de Atanásio (ca. AD 400s) - Este credo explica e reforça ainda mais que existe só um Deus, que sempre existia e continua existindo em 3 pessoas: Pai, Filho (Jesus Cristo), e Espírito Santo.
4 Concílios
Originalmente a Igreja tinha sínodos locais de bispos locais, em consideração do fato que Cristianismo era ilegal. Com a legalização de Cristianismo no império no quarto século, concílios "globais" e ecumênicos finalmente podia acontecer. Os 4 primeiro concílios são especialmente importantes por causa das suas determinações e porque a maioria da Igreja foi representada nelas e continua concordando com elas. Algumas igrejas reconhecem vários concílios posteriores como ecumênicos também, mas muitos desses aconteceram depois de divisões sérias na Igreja, infelizmente.
Primeiro Concílio Ecumênico: Niceia I (AD 325) Confirmou firmemente que Jesus é Um com o Pai, que não foi criado, e que sempre era e continuará sendo Deus.
Segundo Concílio Ecumênico: Constantinopla I (AD 381) Confirmou firmemente que o Espírito Santo é Um com o Pai e o Filho, que não foi criado, e que sempre era e continuará sendo Deus.
Terceiro Concílio Ecumênico: Éfeso I (AD 431) Confirmou firmemente que o Filho é só uma pessoa: simultaneamente Deus e homem.
Quarto Concílio Ecumênico: Calcedônia I (AD 451) Confirmou novamente que o Filho é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem.
39 Artigos
Infelizmente, durante os séculos a Igreja começou se dividir. A maior divisão na Igreja Cristã (até a Reformação Protestante) foi entre a Igreja de Roma juntos com as Igrejas na sua jurisdição e as Igrejas demais do Leste do mundo, em torno do ano 1050 AD. A Igreja de Roma continuava e hoje em dia é reconhecida como a Igreja Católica Romana. As Igrejas do Leste continuavam e hoje são reconhecidas como as Igrejas Ortodoxas do Leste. As Ilhas Britânicas, sendo no extremo oeste do mundo conhecido, se encontraram no lado "Romano" da disputa. Mas infelizmente, ambos no Oeste e no Leste, alguns problemas surgiram nas Igrejas aos séculos.
No Oeste, várias pessoas tentaram mencionar e consertar estes problemas, mas foram perseguidas pelas autoridades religiosos e seculares do tempo. Alguns exemplos famosos incluem Pedro Valdo (ca. 1175 AD), João Wycliffe (ca. 1370 AD), e Jan Hus (ca. 1400 AD). Infelizmente, problemas continuaram na Igreja mesmo depois dessas figuras vocalizarem preocupações com o sistema daqueles dias, mas não podia ficar assim para sempre. Nos anos 1500s AD, começaram surgir inúmeras pessoas que juntaram para protestar corrupção e doutrinas novas (não originais) na Igreja Ocidental e tentar consertar a Igreja "mundial". Eles se chamavam, então, os "Protestantes". Alguns exemplos famosos incluem Martinho Lutero, Felipe Melanchthon, Martin Chemnitz, João Calvino, John Knox, Huldrych Zwingli, Tomás Cranmer, João Jewell, Lancelot Andrewes, e William Tyndale. Um problema grande adicional surgiu, porque tinha muitas pessoas que concordaram que a Igreja precisava ser renovada e consertada, mas não concordaram nos detalhes de como. Muitos não queriam criar uma Igreja nova, e se perceberam como os "católicos verdadeiros" por causa de manter "a doutrina antiga", mesmo se não podiam manter estruturas antigas. Mas eles não concordaram 100% em o que realmente constituiu essa doutrina antiga, e infelizmente resultou em várias denominações. Mas no final, todos os Protestantes concordaram sim com os 5 Solas da Reformação.
O caso da Igreja Britânica (Anglicana) é interessante, porque havia muitas vozes misturadas na área na época: algumas com opiniões fortes em favor de manter comunhão com a Roma e algumas com opiniões fortes em favor de reformar. O resultado foi a abordagem Anglicana. A Igreja Anglicana tenta o seu melhor para seguir "O Cânon de São Vicente": "Mantenha o que foi crido por toda a parte, sempre, e por todos", e só de acordo com as Escrituras. A nossa perspectiva é que fazer isso e então "ser católico" sem dúvidas requisitou algumas reformas importantes, para voltar aos raízes originais (pré papado, pré indulgências, pré salvação por obras), mas só com extremo cuidado para evitar "reformar" além disso e criar nova doutrina. Em detalhes que não discordam com a Bíblia, a Igreja tenta manter os raízes que compartilha com o resto das Igrejas 'Ortodoxas/Católicas'. Então concordamos com os 5 Solas, e mantemos a Sucessão Apostólico de Bispos também. O resultado, para definir isso: os 39 Artigos da Igreja Anglicana. Reformados e Católicos.
O Livro De Oração Comum
Nosso culto reflete nossa abordagem: católico ereformado. Para nós, "católico" não significa "de acordo com a Igreja de Roma" nem "em Latim", mas "de acordo com o Cânon de São Vicente": é manter aquelas coisas biblicamente harmoniosas que "foram cridos por toda a parte, sempre, e por todos". Então para nós, para ser verdadeiramente católicos em seu plenitude temos que ser reformados também, porque a nossa reformação foi a volta à esses raízes cristãos que foram escondidos aos séculos e recuperados na reformação: sem adicionar nova doutrina, e sem perder a doutrina original. O nosso sotaque ou a nossa música podem soar um pouco diferentes, mas o base continua o mesmo e tem que continuar o mesmo.
E o nosso Livro de Oração Comum é exatamente isso. Em vez de uma invenção nobre, mantemos a mesma forma de Liturgia que temos usado há milhares de anos já. Só tiramos o que foi adicionado depois que não concordava com a Bíblia, e reforçamos a Liturgia que já usávamos com ainda mais da Palavra de Deus. Por isso pode observar que em grande parte O Livro de Oração Comum (o livro de nossa liturgia) é bem parecida com as outras Igrejas tradicionais (a Igreja Romana, as Igrejas Ortodoxas do Leste, e os demais Igrejas antigas do mundo) - mas além de tudo é em harmonia com a Bíblia, e de fato em grande proporção é copiado diretamente da Bíblia!
Posturas Anglicanas
Um pouco diferente de algumas igrejas, a Igreja Anglicana não tem muitas coisas pré-establecidas e obrigatórias para a Igreja inteira. Vai ver que a forma exata de observar nossa fé pode variar muito entre igrejas Anglicanas, mas que temos o mesmo base forte de fé. Primeiro, claramente, é a Palavra de Deus, a autoridade suprema e infalível de nossa Igreja. Também acreditamos nos credos originais da Igreja mundial que expõem ensinamento bíblico e temos os 39 artigos e nossa liturgia (o que compõe o "Livro de Oração Comum") que fazem o mesmo. Além disso, é mais fácil explicar nossas crenças e nosso pensamento em termos de nossas "Posturas" - o ethos Anglicano conhecido popularmente como "O Jeitinho Anglicano".
O Trino Deus No Centro De Tudo (Amor e Relacionamento)
Deus é Três, mas Um: Ele realmente é amor. Ele nos criou para nos amar. Deus não é anônimo, mas quer mesmo ser conhecido. Não tem amor maior do que dar sua vida para os seus amigos, e Deus deu a sua por nós, mesmo quando estávamos em pecado e fomos seus inimigos, para poder nos chamar de amigos. Deus mesmo demonstrou que os últimos no Reino Dele são os primeiros quando Ele se encarnou e desceu à Terra, e em vez de ser servido, serviu. Mesmo assim, Ele nos elevou para ser muito mais do que escravos - somos filhos. Então, amamos, porque Ele nos amou primeiro, e agora entendemos que tudo é sobre Ele. Ele é o único Deus real e vivo, é acima de todas as coisas, e é o único digno de adoração.
Tudo Para Nosso Próximo (Amor e Relacionamento)
Jesus falou bem claramente: "Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros" (João 13:35 NVI). Quem ama Deus, ama os seus filhos, e esse amor é a marca que passamos da morte para a vida. Amor nunca passará, e é o que Deus mais quer, porque Ele é amor. Então inseparável do amor que temos para Deus é o amor "ágape" que temos para o nosso próximo. Nossa vida não é mais sobre nós, e não vimos primeiro: com alegria é sobre algo maior. Visamos viver vidas de sacrifício uns pelos outros, carregando os pesos dos irmãos, cuidando dos necessitados, abrindo portas e corações, e abençoando até os que nos xingam. Fazemos tudo isso porque Ele nos amou primeiro.
Prima/Sola Scriptura (Conhecimento)
Deus tem absoluta primazia na Igreja, portanto a infalível Palavra Dele, encontrado nas Escrituras (a Bíblia), tem prioridade primária e é a autoridade mais alta da Igreja. É pela Bíblia, com o trabalho do Espírito Santo, que podemos conhecer e aprender reconhecer o verdadeiro Deus. É na Bíblia que Deus define o que é amor. Tudo que é necessário para a salvação pode ser encontrado nela. Toda doutrina e liturgia têm que ser claramente de acordos com ela; se percebermos que não sejam, é necessário cuidadosamente reformar elas até que sejam. A Bíblia é a Arma do Espírito Santo, então lemos a Bíblia coletivamente em todos os cultos, e lemos a Bíblia individualmente também, para a edificação dos crentes e o conhecimento de Deus: Pai, Filho, e Espírito Santo.
Ministério Apostólico (Ordem)
Todos, mesmo sem perceber, usam "lentes" para interpretar a Palavra de Deus. Por isso valorizamos como a Igreja sempre recebeu ela juntos para interpretar ela fielmente hoje também. A Grande Comissão dado por Jesus Cristo (Mateus 28) continua até hoje, com todo mundo dado dons do Espírito Santo e chamado a vocação Cristã e participação no sacerdócio real geral (Romanos 12, 1 Pedro 2), e algumas pessoas chamadas especificamente à realização de ministério em vários papeis, inclusive os papeis ordenados de Bispo, Presbítero, e Diácono (1 Timóteo, Santo Inácio, Santo Irineu), para manter ordem na igreja e para edificar o Corpo de Cristo.
Participação Real (Fé)
Percebemos que fé não é só algo que um líder faz e assistimos, nem só algo que todo individual faz sozinho: fé é algo em que todo mundo faz parte, ambos no dia a dia e nos serviços da Igreja. Nossa fé envolve ambos um participação num relacionamento individual com Deus e num relacionamento coletivo juntos com a família da casa da fé. E essa participação é extraordinariamente real. Os ensinamentos de Deus são firmemente ligados às Promessas Dele, então temos a fé e a confiança que as práticas que Ele nos ensinou fazer não são só símbolos mas realmente realizem os propósitos Dele. A Promessa maior de Deus é que Ele salvará o ser inteiro de os que aceitem a sua oferta de adoção, pela fé: podemos contar que Ele cumprirá o que prometeu. (João 3:16-17, 1 João 5:11-12, Marcos 16:16, Efésios 1:13-14, Filipenses 1:6)
Beleza (Esperança)
Na oração, levantamos nossas mentes e nossos corações para Deus. Visamos manter aquela mesma postura em tudo que fazemos. Percebemos que matéria não é contra a vontade de Deus, porque de fato foi feita por Ele e é o bom desenho Dele; o que importa muito é usar ela de acordo com a bela e bondosa vontade Dele. Seja na liturgia, na comunhão, na música, na arquitetura, ou em qualquer outra área, a beleza que fomentamos até com as coisas pequenas nos ajuda com as coisas maiores, porque nos lembra que somos reservados e guardados por Deus, que nosso destino não é temporário mas eterno, e que tudo está em mãos bem maiores do que as nossas.
Shalom (Paz)
No evangelho, recebemos o dom de paz: paz com Deus, e paz com nosso próximo. Procuramos promover e manter essa paz em qualquer lugar e circunstância, e encontramos ela por Fé, Esperança, e Amor. Lembramos que nossa salvação foi alcançada pelo trabalho de Cristo Jesus, e por causa disso agora temos paz que nos capacita amar e olhar ao futuro com esperança e fé. Lembramos que "O fruto da justiça semeia-se em paz para os pacificadores" (Tiago 3:18 NVI). Em adição aos nossos atos e atitudes cotidianas, visamos demonstrar isso como uma Igreja também, por ordem e prática Cristocêntrica e pelo princípio seguinte: "Nas coisas essenciais: unidade, nas não-essenciais: liberdade, e em todas as coisas: amor".
O Trino Deus No Centro De Tudo (Amor e Relacionamento)
Deus é Três, mas Um: Ele realmente é amor. Ele nos criou para nos amar. Deus não é anônimo, mas quer mesmo ser conhecido. Não tem amor maior do que dar sua vida para os seus amigos, e Deus deu a sua por nós, mesmo quando estávamos em pecado e fomos seus inimigos, para poder nos chamar de amigos. Deus mesmo demonstrou que os últimos no Reino Dele são os primeiros quando Ele se encarnou e desceu à Terra, e em vez de ser servido, serviu. Mesmo assim, Ele nos elevou para ser muito mais do que escravos - somos filhos. Então, amamos, porque Ele nos amou primeiro, e agora entendemos que tudo é sobre Ele. Ele é o único Deus real e vivo, é acima de todas as coisas, e é o único digno de adoração.
Tudo Para Nosso Próximo (Amor e Relacionamento)
Jesus falou bem claramente: "Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros" (João 13:35 NVI). Quem ama Deus, ama os seus filhos, e esse amor é a marca que passamos da morte para a vida. Amor nunca passará, e é o que Deus mais quer, porque Ele é amor. Então inseparável do amor que temos para Deus é o amor "ágape" que temos para o nosso próximo. Nossa vida não é mais sobre nós, e não vimos primeiro: com alegria é sobre algo maior. Visamos viver vidas de sacrifício uns pelos outros, carregando os pesos dos irmãos, cuidando dos necessitados, abrindo portas e corações, e abençoando até os que nos xingam. Fazemos tudo isso porque Ele nos amou primeiro.
Prima/Sola Scriptura (Conhecimento)
Deus tem absoluta primazia na Igreja, portanto a infalível Palavra Dele, encontrado nas Escrituras (a Bíblia), tem prioridade primária e é a autoridade mais alta da Igreja. É pela Bíblia, com o trabalho do Espírito Santo, que podemos conhecer e aprender reconhecer o verdadeiro Deus. É na Bíblia que Deus define o que é amor. Tudo que é necessário para a salvação pode ser encontrado nela. Toda doutrina e liturgia têm que ser claramente de acordos com ela; se percebermos que não sejam, é necessário cuidadosamente reformar elas até que sejam. A Bíblia é a Arma do Espírito Santo, então lemos a Bíblia coletivamente em todos os cultos, e lemos a Bíblia individualmente também, para a edificação dos crentes e o conhecimento de Deus: Pai, Filho, e Espírito Santo.
Ministério Apostólico (Ordem)
Todos, mesmo sem perceber, usam "lentes" para interpretar a Palavra de Deus. Por isso valorizamos como a Igreja sempre recebeu ela juntos para interpretar ela fielmente hoje também. A Grande Comissão dado por Jesus Cristo (Mateus 28) continua até hoje, com todo mundo dado dons do Espírito Santo e chamado a vocação Cristã e participação no sacerdócio real geral (Romanos 12, 1 Pedro 2), e algumas pessoas chamadas especificamente à realização de ministério em vários papeis, inclusive os papeis ordenados de Bispo, Presbítero, e Diácono (1 Timóteo, Santo Inácio, Santo Irineu), para manter ordem na igreja e para edificar o Corpo de Cristo.
Participação Real (Fé)
Percebemos que fé não é só algo que um líder faz e assistimos, nem só algo que todo individual faz sozinho: fé é algo em que todo mundo faz parte, ambos no dia a dia e nos serviços da Igreja. Nossa fé envolve ambos um participação num relacionamento individual com Deus e num relacionamento coletivo juntos com a família da casa da fé. E essa participação é extraordinariamente real. Os ensinamentos de Deus são firmemente ligados às Promessas Dele, então temos a fé e a confiança que as práticas que Ele nos ensinou fazer não são só símbolos mas realmente realizem os propósitos Dele. A Promessa maior de Deus é que Ele salvará o ser inteiro de os que aceitem a sua oferta de adoção, pela fé: podemos contar que Ele cumprirá o que prometeu. (João 3:16-17, 1 João 5:11-12, Marcos 16:16, Efésios 1:13-14, Filipenses 1:6)
Beleza (Esperança)
Na oração, levantamos nossas mentes e nossos corações para Deus. Visamos manter aquela mesma postura em tudo que fazemos. Percebemos que matéria não é contra a vontade de Deus, porque de fato foi feita por Ele e é o bom desenho Dele; o que importa muito é usar ela de acordo com a bela e bondosa vontade Dele. Seja na liturgia, na comunhão, na música, na arquitetura, ou em qualquer outra área, a beleza que fomentamos até com as coisas pequenas nos ajuda com as coisas maiores, porque nos lembra que somos reservados e guardados por Deus, que nosso destino não é temporário mas eterno, e que tudo está em mãos bem maiores do que as nossas.
Shalom (Paz)
No evangelho, recebemos o dom de paz: paz com Deus, e paz com nosso próximo. Procuramos promover e manter essa paz em qualquer lugar e circunstância, e encontramos ela por Fé, Esperança, e Amor. Lembramos que nossa salvação foi alcançada pelo trabalho de Cristo Jesus, e por causa disso agora temos paz que nos capacita amar e olhar ao futuro com esperança e fé. Lembramos que "O fruto da justiça semeia-se em paz para os pacificadores" (Tiago 3:18 NVI). Em adição aos nossos atos e atitudes cotidianas, visamos demonstrar isso como uma Igreja também, por ordem e prática Cristocêntrica e pelo princípio seguinte: "Nas coisas essenciais: unidade, nas não-essenciais: liberdade, e em todas as coisas: amor".